Com quatro bandas nacionais, Jampa Rock Festival é lançado na Capital paraibana

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É rock que vocês querem? A pergunta, apenas retórica, deu o pontapé no anúncio oficial do Jampa Rock Festival, evento que acontecerá no dia 4 de abril de 2020, com a participação de Paralamas do Sucesso, Biquíni Cavadão, Capital Inicial, Vitor Kley e a atração local Val Donato. O evento, que será realizado no Espaço Cultural José Lins do Rego, em João Pessoa, terá como grande homenageado o cantor, músico e compositor Herbert Viana, líder do Paralamas.

Lançado nessa segunda-feira (4), em uma noite embalada pela soul music da banda Black Machine e pelos samples do DJ Cris L, no Atol Music Bar – melhor casa de rock da cidade – , o Jampa Rock contará com dois palcos  na Praça do Povo do Espaço Cultural, o que dará mais dinamismo às apresentações. “O festival é a demonstração de que acreditamos no cenário roqueiro da Paraíba. Queremos dar espaço a essa expressão. O nosso papel será enaltecer o rock, tanto o que já está conhecido nacionalmente quanto o que temos aqui”, diz Fábio Henrique, produtor da Colônia Produções, um dos responsáveis pela realização do evento.

A escolha de Val Donato para dar o sotaque paraibano ao festival foi um processo difícil. “Há muitos talentos em nosso estado”, argumenta Daniel Rodrigues, um dos organizadores do evento. “Mas, assim como outras bandas e artistas do rock, ela tem uma presença marcante em palco, especialmente quando canta músicas autorais. Vai representar bem a cena local”, acrescenta Daniel.

O primeiro lote de ingressos para o Jampa Rock Festival já está sendo vendido online, desde as 23h59 do dia 4, no site www.ingressonacional.com.br, com 20% de desconto. Esses ingressos serão limitados.

Brock – As bandas surgidas nos anos 1980 continuam sendo referência para o rock produzido no Brasil dos dias atuais. Biquíni Cavadão, Paralamas do Sucesso e Capital Inicial, entre outras, são indispensáveis em qualquer lista de sucessos nacionais que ganharam as rádios naquela década – e que até hoje são curtidas por fãs de todas as gerações.

As três despontaram em 1982, em Brasília (Capital Inicial) e no Rio de Janeiro (Biquíni e Paralamas), numa época em que o Brasil se despedia da ditadura militar, ia às ruas pelas Diretas Já, começava a conhecer um vírus chamado HIV e assistia a novelas e filmes nacionais com trilhas sonoras repletas de bandas e artistas de rock e new wave.

Mas o Brock (termo cunhado pelo jornalista Arthur Dapieve, em livro que conta a história desse movimento na música brasileira) deu seu salto definitivo no primeiro Rock in Rio. A partir desse festival, o Brasil entrou na rota dos shows internacionais, as bandas e a expertise para espetáculos ao vivo se profissionalizaram e  país inteiro se deu conta – as gravadoras, inclusive – de que gostava de rock.

Até hoje, ao se falar de rock nacional, remete-se aos anos 1980, como se não tivesse havido nada antes nem depois. O que, óbvio, não é verdade; estão aí a Jovem Guarda, Raul Seixas, Mutantes, Chico Science & Nação Zumbi e Los Hermanos, entre outros, que vieram antes ou logo depois, para provar que essa impressão é apenas isso: uma impressão. Isso porque o BRock nasceu em um momento em que a MPB tradicional estava em baixa e trouxe uma poesia que falava diretamente com aquela geração.
E para dar um toque contemporâneo ao evento, sobe ao palco do Jampa Rock Festival a revelação na música pop brasileira, Vitor Kley. Sempre com um sorriso e alto astral, Vitor vai apresentar seus sucessos “O Sol”, “Morena”, “Dois Amores”, “Farol”, além de “Pupila” (parceria com Anavitória) entre outros.
O terceiro EP do artista, “Adrenalizou”, lançado em 2018, foi premiado com o disco de platina por alcançar a marca de 80 mil álbuns vendidos. No YouTube, o clipe de “O Sol” já foi assistido quase 200 milhões de vezes.

Assessoria

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