OAB-PB lançará Observatório de candidaturas femininas nas eleições deste ano

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O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Paraíba (OAB-PB), Paulo Maia; se reuniu, na tarde dessa quinta-feira (23), com a secretária geral Adjunta da Instituição, Carol Lopes; a presidente da Comissão da Mulher Advogada, Mônica Lemos; a presidente da Comissão de Combate à Violência e Impunidade contra  a Mulher, Izabelle Ramalho; e a coordenadora da Rede Sororidade, Francisca Leite; para definir a data de lançamento do Observatório de Candidaturas Femininas nas eleições municipais deste ano, que será criado pela OAB-PB para incentivar a participação das mulheres na política. 

O observatório será lançado no próximo dia 13 de fevereiro durante solenidade no auditório da OAB-PB, a partir das 16h00, com a presença de diversos órgãos, a exemplo do Ministério Público Federal (MPF) e Justiça Eleitoral. Paulo Maia ressalta que o objetivo do observatório é proporcionar divulgação no sentido de estimular a participação das mulheres na política e chamar órgãos e entidades representativas da sociedade Civil a participarem da iniciativa.

“2020 é uma ano eleitoral e as candidaturas femininas são uma realidade imposta pela legislação. Os partidos devem observar uma parcela mínima de candidaturas feitas por mulheres, mas o que se vê ultimamente nas eleições é a existências de candidaturas femininas falsas, forjadas e fraudadas. Por isso, a OAB da Paraíba está lançando esse Observatório, para, além de incentivar a participação, também denunciar falsas candidaturas de mulheres, que deturpam o sentido das candidaturas femininas e fragiliza a inclusão da mulheres na política”, explicou o presidente.

Paulo Maia acrescenta que com o Observatório a “OAB da Paraíba dá seguimento ao seu histórico de protagonismo social, defendendo o estado democrático de direito, neste caso por meio das eleições, onde a candidatura feminina, que para além de simples previsão legal, possa ser fomentada e difundida, captando mulheres que desejem ingressar na vida pública”.

“Com o Observatório nós nos propomos a estabelecermos um mecanismo democrático, que congregue vigilância, difusão e denúncia, permitindo que as candidaturas femininas possam florescer naturalmente, coibindo as fraudes. Nesse sentido, a sociedade civil pode contar sempre com a OAB ao seu lado, atenta na defesa desta mesma sociedade, das instituições e dos mecanismos que asseguram a vivência democrática”, ressaltou.

A presidente da Comissão da Mulher Advogada da OAB-PB, Mônica Lemos, destaca a importância do Observatório para fiscalizar a presença efetiva das candidaturas de mulheres nos partidos e coligações. “Muitas vezes as candidaturas de mulheres são forjadas apenas para fazer valer uma composição de chapa e não efetivamente exercer uma política de  verdade em prol da mulheres, uma candidatura legitima. É nesse sentido que o observatório está sendo criado e vai atuar, juntamente como o Ministério Público e toda a sociedade civil”, afirmou.

Já a presidente da Comissão de Combate à Violência e Impunidade contra a Mulher, Izabelle Ramalho, destaca que as cotas são importantes para garantir e incentivar a participação das mulheres na política, mas essa participação precisa ser real e efetiva. “O observatório será uma importante ferramenta de combate à manipulação de candidaturas femininas e de incentivo ao protagonismo concreto de mulheres nos espaços de representatividade política”, comentou.

 

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