Pernambuco confirma primeiros casos de coronavírus

Informação foi adiantada pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) nesta quinta-feira (12)

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Estão confirmados os dois primeiros casos importados de covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus (Sars-CoV-2), em Pernambuco. A informação foi adiantada pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) nesta quinta-feira (12). A pasta ainda não forneceu mais detalhes sobre os casos, que serão repassados em coletiva de imprensa às 9h.

Em balanço divulgado na tarde de quarta-feira (11), a SES-PE havia informado que subiu para 17 o total de casos suspeitos no Estado. Outros 22 foram descartados, totalizando 39 notificações desde o dia 24 de fevereiro. Dos 17, três estão em isolamento hospitalar em unidades de saúde. Os demais foram encaminhados para isolamento domiciliar. Segundo a pasta, todos apresentam quadros de saúde estáveis e com boa evolução clínica.

 

Brasil

Até o fim da quarta-feira, o Brasil somava 69 casos confirmados do novo coronavírus. O Ministério da Saúde havia confirmado 52 casos à tarde. Em seguida, a Bahia registrou mais um e o hospital Albert Einstein, em São Paulo, divulgou a confirmação de 16 novos casos. Entre as novas confirmações, 11 ocorreram em São Paulo, cinco no Rio de Janeiro, uma no Rio Grande do Sul e outra no Distrito Federal.

A Secretaria da Saúde do Estado da Bahia confirmou um novo caso no final da tarde desta quarta. Com a atualização em Pernambuco, ao menos oito estados e o Distrito Federal já têm registros do covid-19. O maior número ocorre em São Paulo, onde há 30 casos confirmados até o momento.

Uma análise do Instituto Pensi, centro de pesquisa clínica em pediatria do Hospital Infantil Sabará, aponta que, a partir do momento em que o Brasil tiver 50 casos confirmados de coronavírus, o país poderá chegar a mais de 4 mil casos em 15 dias e cerca de 30 mil casos em 21 dias.

 

Pandemia

A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou na quarta que a covid-19, que infectou mais de 125 mil pessoas e matou quase 5 mil em todo o mundo, é uma pandemia.

O chefe da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, estimou que, “nos próximos dias e semanas”, o número de casos, mortes e países afetados aumentará. A organização voltou a pedir aos países, porém, que atuem para “conter” a pandemia. “Devemos ser mais agressivos”, insistiu, , enfatizando que essa “pandemia” pode “ser controlada”.

 

Fonte: Folhape

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