Covid: Edna aciona Itamaraty e pede ação urgente para retorno de brasileiros ao país

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A deputada Federal Edna Henrique (PSDB-PB) solicitou nesta quinta-feira (19), ao Ministério das Relações Exteriores do Brasil, também conhecido como Itamaraty e ao Presidente da República, Jair Bolsonaro, medidas urgentes para o retorno de brasileiros que estão em Portugal ao país.

Além de notificar o Governo Federal, a deputada pediu o apoio do líder do PSDB, Deputado Carlos Sampaio, em favor dos brasileiros.

De acordo com a parlamentar, também há diversos paraibanos em Portugal e suas famílias estão em pânico pela falta de assistência, por parte da empresa TAP e CVC.

Edna Henrique relatou que os 1.888 passageiros do Cruzeiro Soberano, da Pullmantur, que deixaram o Brasil há 15 dias, rumo a Portugal, estão pedindo ajuda para deixar a Europa e retornar para casa. Na terça-feira (17), um grupo representando os turistas se reuniu em frente ao consulado brasileiro em Lisboa e fez um vídeo para expor a situação que todos estão vivendo, sem ter onde ficar e como voltar ao Brasil.

A grande maioria é de brasileiros que tinham planos de viajar pelo continente europeu antes de a epidemia do coronavírus se tornar uma pandemia. Sem ter como seguir viagem ou remarcar as passagens de volta, o grupo aguarda medidas do governo brasileiro e também um posicionamento da CVC, empresa da qual compraram os pacotes, para saber como serão acomodados até que a situação seja resolvida.

“Voltar ao Brasil tem sido uma saga para centenas de brasileiros em Portugal. Desde a segunda-feira, quando a declaração do estado de emergência era questão de tempo, houve uma corrida ao aeroporto de Lisboa em busca da antecipação de voos. Com o fechamento de fronteiras aéreas da União Europeia para tentar conter a pandemia de coronavírus, a maior parte das decolagens da capital foi cancelada e começou uma onda de pânico e até o momento os brasileiros não conseguiram retornar ao nosso país. Portanto, pedi ajuda do Governo Federal para prestar assistência urgente e solucionar o mais depressa possível essa questão”, pontuou a deputada federal.

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