Governo do Estado prorroga campanha de vacinação contra a gripe até 30 de junho
O Governo da Paraíba anunciou a prorrogação da Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe para 30 de junho. A terceira e última fase teve início no dia 11 de maio, com prioridade aos grupos formados por pessoas com deficiência, crianças de 6 meses a menores de 6 anos, gestantes, puérperas, professores e pessoas de 55 a 59 anos de idade. A meta é vacinar pelo menos 90% dos grupos prioritários, que envolve, ainda, trabalhadores de saúde, idosos e povos indígenas. Até o momento, a cobertura vacinal geral do Estado está em 78,48%, um total de 851.697 doses aplicadas.
“Pessoas de todas as idades podem ser acometidas por influenza. Mas algumas são mais propensas a desenvolver complicações ou quadros graves. A vacina contra a gripe é segura e evita casos graves e mortes pela doença”, explica a gerente executiva de Vigilância em Saúde da SES, Talita Tavares.
Ao todo, 82 municípios paraibanos já atingiram as metas.
“A vacina é importante para reduzir complicações e óbitos por influenza. Nesta reta final, todas as pessoas não vacinadas que fazem parte de algum grupo prioritário podem se vacinar e é fundamental que estas procurem os postos de saúde. O Ministério da Saúde ampliou o prazo da campanha porque muitos Estados estão com baixo alcance da meta. A Paraíba tem menos de 12% para atingir, mas alguns grupos isolados estão com o percentual muito abaixo do esperado”, informou a chefe do Núcleo de Imunizações da Secretaria de Estado da Saúde, Isiane Queiroga.
Até o momento, o balanço da Campanha de Vacinação contra a Gripe na Paraíba está assim: foram vacinados 108% dos trabalhadores de saúde; os idosos atingiram 106,58% da meta; indígenas estão com 83,15%; 55,69% puérperas já se vacinaram; crianças estão com 50,97% da meta; gestantes atingiram 46,86% e, com o menor número doses aplicadas estão os adultos de 55 a 59, com 42,47%.
“Importante lembrar que embora esta vacina não proteja contra o coronavírus, proteger a população contra a influenza minimiza o impacto sobre os serviços de saúde, auxiliando na exclusão de diagnósticos em virtude da Covid-19, já que os sintomas são semelhantes. E, ainda, ajuda a reduzir a procura por serviços de saúde”, reforçou Isiane.