Prefeitura de Itaporanga minimiza homenagens a Padre Zé e revolta população

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Unanimidade para toda população de Itaporanga como maior benfeitor da história da cidade, o monsenhor José Sifrônio de Assis Filho (Padre Zé) parece não ter a mesma representatividade, valorização e importância para o Executivo Municipal. Pelo menos é o que reclamam alguns populares nas redes sociais.

 

Neste sábado (19), é feriado municipal em cumprimento a Lei Nº 925/2016, de 19 de setmbro de 2016, idealizada e sancionada pelo ex-prefeito Audiberg Albes (Berguim). A data homenageia o aniversário da morte de Padre Zé, que foi vigário de Itaporanga por mais de 50 anos.

 

O parágrafo único da Lei estabelece: “No dia 19 de setembro, efeméride da morte do Monsenhor José Sinfrônio de Assis Filho, o pavilhão do Município deverá ser hasteado em posição de luto em todas as repartições públicas e estabelecimentos de ensino instalados no Município”, mas o procedimento não foi adotado sequer na Praça da Prefeitura.

 

“A Lei Municipal que criou o feriado da morte de Padre Zé prevê uma homenagem muito simples por parte do município: o hasteamento da bandeira a meio mastro. Nem isso foram capazes de providenciar?”, cobrou a internauta Leidiene Fernandes.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Outro popular que lamentou a postura da Prefeitura foi o senhor José Lemos. “É lamentável a falta de reconhecimento e respeito com o maior nome de nossa história”, disse.

 

Fim do feriado

 

Aliás, o ‘esquecimento’ da homenagem em respeito ao luto não é a única polêmica que envolve o Executivo municipal e a Lei  Nº 925/2016. No ano passado, o prefeito Divaldo Dantas enviou Projeto de Lei à Câmara de Vereadores para acabar com o feriado, mas após grande repercussão negativa recuou da proposta.

 

Currículo

 

O monsenhor José Sinfrônio de Assis Filho (24/05/1924 – 19/09/2006) foi vigário de Itaporanga por mais de 50 anos, onde construiu diversos monumentos, a exemplo  da estátua do Cristo Redentor e o Colégio Diocesano Dom João da Mata.

 

Criou também a gráfica monsenhor José Sinfrônio; a Filarmônica Cônego Manoel Firmino, ampliou a Igreja Matriz; a Casa do Menor São Domingos Sávio. Ele também conseguiu levar energia elétrica e a telefonia para Itaporanga,  e a abertura do Hospital Distrital, entre tantas outras importantes ações.

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