Procon fiscaliza protocolos de segurança e higiene no transporte coletivo de João Pessoa

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A Prefeitura de João Pessoa segue com ações de enfrentamento à pandemia do novo coronavírus e, entre as várias áreas de atuação, a de fiscalização do cumprimento dos protocolos de segurança e higiene nos ônibus teve mais uma operação na noite desta quarta-feira (03), coordenada pela Secretaria Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor. A ação ocorreu no terminal do Parque Solon de Lucena e no bairro dos Bancários, nas paradas localizadas em frente à Praça da Paz.

Esse trabalho foi iniciado na semana passada, com saldo de notificações e autuações nas empresas que estavam descumprindo algum dos itens previstos em um checklist das equipes de fiscalização, tais como capacidade máxima de passageiros, barreiras de proteção para separar motorista dos passageiros, disponibilidade de álcool 70%, janelas e alçapões abertos e admissão de passageiros apenas com o uso de máscara.

O secretário do Procon-JP, Rougger Guerra, informou que as empresas apresentaram um plano de sanitização, além da defesa das autuações e notificações junto ao setor técnico do órgão, que agora está analisando os recursos para decidir se aceita ou aplica multa como penalidade. Enquanto isso, a fiscalização continua na Capital, em locais de grande fluxo de ônibus e em horários de pico. Nesta quarta-feira, mais uma vez, foram observadas algumas irregularidades, que não serão toleradas, segundo adiantou o secretário.

“Inicialmente, constatamos que o aumento da frota feito pela Semob e Sintur melhorou a ocupação dos ônibus, mas, ainda assim, verificamos algumas irregularidades, como a falta de barreira de proteção no motorista, álcool em gel e quantidade de pessoas trafegando em pé. Estamos tomando muito cuidado para não atrapalhar o deslocamento das pessoas para casa e, ao mesmo tempo, cobrando das empresas o cumprimento dos protocolos sanitários”, afirmou.

A operação de fiscalização conta com o apoio dos usuários de transporte coletivo, como ressalta o comerciante Pablo Mathias. “A gente precisa usar o transporte, mas quer fazer isso com segurança. A partir do momento que houver fiscalização, ou seja, uma cobrança em cima das empresas, essas medidas de segurança vão se tornar uma garantia pra gente”, pontuou.

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