O novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, falou hoje pela primeira com a imprensa desde que foi anunciado ontem pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) como o novo titular da pasta. Em rápida entrevista com os jornalistas ao chegar para uma reunião com o ministro Eduardo Pazuello em Brasília, o cardiologista fez questão de dizer que a política de saúde durante a pandemia do coronavírus “é do governo Bolsonaro” e não do ministro da Saúde. Ele também evitou comentar a gestão de Pazuello na pasta.
“A política é do governo Bolsonaro, a política não é do ministro da Saúde. O ministro da Saúde executa a política do governo”, defendeu.
O médico disse que foi convidado pelo presidente para dar continuidade ao que vem sendo feito por Pazuello na pasta. Ele ainda aproveitou para fazer um elogio à imprensa, dizendo que os profissionais da comunicação levam “informações de qualidade à população”.
“Fui convocado pelo presidente Bolsonaro para dar continuidade a esse trabalho e conseguirmos vencer essa crise na saúde pública brasileira, que não é só da saúde pública brasileira. É um problema mundial. E a imprensa é muito importante, porque a imprensa leva informações de qualidade à população”, disse, pedindo uma “união nacional para vencer o vírus”.
Ele também chamou a atenção dos jornalistas, em tom ameno, pela aglomeração ao redor dele.
“E vocês estão todos aglomerados. Coisa que vocês dizem que não é bom. Não fiquem aglomerados assim, pessoal”, observou.