Divisão de Cultura da Emlur transforma materiais recicláveis em peças de artesanato
Embalagens de produtos de limpeza, potes de sorvete ou recipientes de laticínios podem ser transformados em peças de artesanato. A Divisão de Arte e Cultura da Autarquia Especial Municipal de Limpeza Urbana (Emlur) incentiva a produção artesanal a partir do reaproveitamento de materiais recicláveis, protegendo o meio ambiente e proporcionando sustentabilidade.
De acordo com a diretora de Arte e Cultura, Antônia Souza, as peças realizadas por ela e pelos artesãos da Emlur privilegiam a reutilização de embalagens como utilidades para o lar. “Fazemos bolsas para colocar objetos pessoais, como bijuterias, ou para armazenar materiais de limpeza”.
Antônia Souza afirma que é possível transformar embalagens de amaciante de roupas ou de água sanitária em vasos para plantas ou bonecas. Já as garrafas de vinhos podem se tornar objetos de decoração, com o uso de papel de presente ou uma fita. “É só cobrir a embalagem com retalhos, que um pote de sorvete pode ser um porta-joia ou uma bomboniere”.
Outros objetos produzidos pelos artesãos são mandala – feita com papel de revista, ou jardim suspenso – com garrafas PET. “É uma questão de criatividade. Com a transformação, o material reciclável vira um objeto de arte”, enfatiza Antônia Souza.
Baticumlata – A transformação de materiais recicláveis não é apenas para dar beleza aos objetos. Os instrumentos musicais do grupo de percussão Baticumlata, integrante do projeto cultural da Emlur, Catadores de Arte, são feitos a partir do reaproveitamento de peças de carros, embalagens de metal, de perfumes, caixa de pizza, canos, garrafa de molho de pimenta, ralador de coco, tampas de garrafas de vidro e latas de refrigerantes, entre outros que dão som às maracás.
As peças confeccionadas pelos artesãos foram expostas no início deste mês, na I Feira de Artesanato ‘Mãos que Transformam’. O objetivo foi despertar o interesse da arte entre os servidores, de forma que eles desenvolvam suas habilidades e possam produzir artesanato, o que, além do benefício ocupacional, pode gerar renda.