A Polícia Civil da Paraíba, por meio da Delegacia de Repressão a Entorpecentes da Capital – DRE, deu cumprimento no último dia 23 de setembro, no bairro de Mangabeira, em João Pessoa, ao mandado de prisão preventivo expedido pela Vara Única do Conde, em desfavor de um homem que terá identidade preservada por Lei, contra o qual pesa a acusação de ter participado do homicídio que vitimou o advogado potiguar Alexandre Hortêncio no ano de 2020.
Segundo o delegado Aldrovili Grisi, o suspeito estava foragido desde 2020 e agora responderá o processo no presídio. A prisão deu-se dois dias antes do crime completar dois anos de seu acontecimento.
“A DRE segue trabalhando incessantemente reprimindo o crime na Capital paraibana atenta também aos crimes violentos letais intencionais, obedecendo diretriz da 1ª Superintência Regional de Polícia Civil (SRPC) e Delegacia Geral”, disse o delegado.
Relembre o caso
O advogado do Rio Grande do Norte que estava desaparecido após sair para tentar vender um carro em João Pessoa foi encontrado morto. O corpo foi encontrado na terça-feira dia 6 de outubro de 2020, mas a confirmação de que se tratava do advogado só foi divulgada na quarta-feira seguinte pela Superintendência da Polícia Civil em João Pessoa.
O corpo foi localizado enterrado em uma casa no distrito de Jacumã, que fica no município de Conde, Litoral Sul da Paraíba. Os restos mortais estavam enterrados ao lado de uma piscina.
Segundo a perícia, o advogado foi morto com requintes de crueldade. No corpo havia marcas de disparos de arma de fogo. Ele estava amarrado com um objeto conhecido como “enforca gatos” nas mãos, pés e pescoço. Há indícios de que ele tenha sido torturado.
Alexandre Guedes Hortêncio de Lima saiu no último dia 25 de setembro com destino à capital paraibana para negociar um veículo. Desde então ele não foi visto. No dia 2 de outubro, o veículo foi encontrado incendiado no bairro de Mangabeira, que fica na zona sul de João Pessoa.