“Tudo o que prejudicar o processo de aprendizado tem que ser contido”, avalia João sobre proibição de celulares em salas de aula
O Governador da Paraíba, João Azevêdo (PSB), durante entrevista, nesta quinta-feira (10/08), avaliou que o uso de celulares pelos estudantes durante às aulas prejudicam o ensino e que a situação deve ser contida.
O assunto veio à tona após a diretoria do Lyceu Paraibano, importante unidade de ensino do Estado, fazer valer uma lei sancionada há 14 anos, de autoria do então deputado estadual Nivaldo Manoel, falecido em junho de 2020, que proíbe o uso do aparelho eletrônico por alunos em sala de aula, salvo com autorização prévia de professores para uso em alguma atividade escolar.
Em João Pessoa, a vereadora Eliza Virgínia (PP), filha do deputado Nivaldo, decidiu que protocolará na Câmara Municipal da cidade um Projeto de Lei (PL) com objetivo de estabelecer a mesma legislação para o âmbito municipal.
Para João Azevêdo, o uso do celular dento da escola deve ser feito de uma forma responsável, e que não há como o aluno adquirir conhecimento enquanto está utilizando o aparelho no decorrer das aulas.
“Isso tem que ser avaliado à cada caso, em função exatamente desse senso ou não. Tudo que prejudicar o processo de ensino e aprendizado tem que ser contido. Você não pode entender que em uma sala de aula o professor esteja ministrando aula e todos os alunos estejam navegando na internet. Não há a menor possibilidade de que haja verdadeiramente o processo de troca de ensino e aprendizado. Essas coisas tem que ser entendidas dessa forma, e não como uma forma de punir, de estar proibindo, mas existem locais que se faz necessário. E o uso de uma forma responsável do celular ela tem que ser cobrada dentro da escola”, afirmou.
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