Candidato a presidente, Renan Azevedo diz que Crea-PB virou “indústria de multas”
Engenheiro afirma que órgão é ausente no fortalecimento do setor
Em um momento em que a engenharia paraibana vive uma fase promissora, impulsionada pelas obras do Governo do Estado que têm destacado a importância da engenharia na geração de empregos e renda, o engenheiro Renan Azevedo, candidato à presidência do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia da Paraíba (CREA-PB), afirma que a instituição é “ausente” no fortalecimento do setor.
Renan Azevedo ressalta que, apesar do cenário favorável para a engenharia no Estado, o CREA-PB falha em desempenhar um papel facilitador para a atividade. Ele afirma que a sua preocupação é com a natureza cartorial do CREA, que, segundo ele, se transformou em uma “indústria de multas”, penalizando os profissionais e prejudicando o desenvolvimento do setor.
O candidato argumenta que o modelo de gestão atual do CREA-PB é dominado pela burocracia, resultando em atividades meramente promocionais, sem foco na valorização dos profissionais da engenharia, agronomia e geociências. “É necessário uma mudança significativa, colocando os profissionais no centro das atividades do conselho”, expressa Renan.
Renan Azevedo afirma que o CREA-PB precisa cobrar e dialogar com os governantes e o setor produtivo para garantir a valorização dos profissionais envolvidos no planejamento, elaboração e execução dessas obras. Ele salienta que sem o reconhecimento e a valorização adequados, as profissões de engenharia, agronomia e geociências correm o risco de se tornarem invisíveis no debate sobre a dinâmica da engenharia paraibana.
“A nossa proposta é por uma abordagem centrada no profissionalismo, diálogo efetivo com as autoridades e setor produtivo, e uma mudança substancial na gestão do CREA-PB para garantir que a instituição desempenhe um papel ativo e eficaz no fortalecimento do setor de engenharia na Paraíba”, afirma Renan.