Seminário discute ações para enfrentar a estiagem no Nordeste

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Estratégias para mitigar os efeitos da estiagem e tecnologia para garantir segurança hídrica foram discutidas nesta terça-feira (26) durante o Seminário Internacional sobre a Iniciativa de Segurança Hídrica para o Nordeste (ISHN) , realizado em João Pessoa até amanhã.

O governador João Azevêdo destacou ser fundamental a união de forças para enfrentar a seca. Ele afirmou que o Governo do Estado tem atualmente investimentos na ordem de R$ 2,5 bilhões em obras para segurança hídrica a exemplo de adutoras, cisternas, poços, dessalinizadores.

“Enfrentar um problema que é muito serio, que é a escassez dos recursos hídricos. A gente vive todo dia com uma redução significativa da quantidade de água  disponível para consumo humano”, disse o governador.

O seminário é uma parceria do Banco Mundial com os noves estados nordestinos e dá início as discussões sobre a gestão sustentável da infraestrutura hídrica e o gerenciamento de recursos hídricos em tempos de seca.

O secretário de Estado da Infraestrutura e Recursos Hídricos, Deusdete Queiroga, destacou que 90% do território nordestino está no semiárido.

“É necessário haver um debate constante sobre segurança hídrica, redução de perdas, de melhor gestão dos recursos hídricos. Esse seminário pode contribuir para melhorar os sistemas, trazer inovação, experiências de outros países, estados”, avaliou o secretário.

Por sua vez, o presidente da Cagepa, Marcos Vinicius, considerou que esse é um momento para compartilhar experiências, casos bem sucedidos e trocar informações sobre novas tecnologias.

Especialista em gestão de recurso hídricos do Banco Mundial, Paula Freire afirmou que a entidade pode apoiar investimentos em ações concretas para mitigar os efeitos da seca e aumentar a  resiliência da região para desenvolver os recursos hídricos e sua segurança hídrica.

O evento formalizará o arranjo institucional para a continuação da ISHN, acordará uma agenda de temas futuros e identificará possíveis apoios do Banco Mundial. São esperados aproximadamente 50 representantes de instituições ligadas ao tema da água nos governos estaduais do Nordeste e no governo federal.

O público-alvo inclui gestores públicos, secretários de estado e dirigentes das agências de água nos estados, bem como representantes de órgãos federais como a Secretaria de Segurança Hídrica do Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional, Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (CODEVASF), Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS), Ministério do Meio Ambiente, Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) e Casa Civil.

Secom-PB

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