O ex-prefeito de Juru, Luiz Galvão, processou o servidor municipal Carlos Lins Vilar, conhecido como “Carlos da Ambulância”, por calúnia, injúria e difamação. Na queixa-crime, Luiz relata que “Carlos da Ambulância” o “chamou de bandido, ladrão e vagabundo, alegando, sem provas, que o ex-gestor teria roubado os cofres da prefeitura”.
De acordo com a ação, os ataques aconteceram em meados de fevereiro do corrente ano, nas redes sociais, com o senhor Carlos veiculando áudio em grupo de Whatsapp, intitulado de POLITICAGEM, para atacar o ex-prefeito.
“De maneira inadvertida, o QUERELADO, AGINDO COM ANIMUS CALUNIANDI E INJURIANDI, imputou ao querelante os seguintes dizeres: (…) SAFADEZA, LUIZ GALVAO É UM BANDIDO, LADRÃO, VAGABUNDO, QUE ROUBOU A PREFEITURA DE JURU, AGORA PRONTO, BOTA AÍ, EU DIGO PORQUE SEI QUE ELE ROUBOU”, diz trecho da ação.
Luiz Galvão e sua esposa, a ex-primeira-dama Maria da Dores, conhecida por Dorinha, também processaram a pedagoga Nathielle Ramos Barbosa por calúnia, injúria e difamação. De acordo com a queixa-crime, no início do mês de abril do ano corrente de 2024, áudios nas redes sociais com conteúdo manifestamente ofensivo e falacioso passaram a ser veiculados e amplamente difundidos em grupos de WhatsApp local, nos quais a autora dos áudios e ora querelada, que posteriormente soube se tratar de Nathiele Ramos Barbosa, atribui falsamente aos querelantes a prática de condutas enquanto gestor e primeira-dama, respectivamente, do município de Juru, que podem ser subsumidas, no mínimo e em tese, aos crimes tipificados no Art. 312, 317 e 319 do Código Penal.
“Eu sou muito grata, grata! À minha prefeita, à minha prefeita, nera no tempo de Luiz Galvão não, que ele passava quatro, cinco mês (sic) sem pagar a nós, e ainda quando pagava, colocava o dinheiro na conta e ainda tomava, era desse jeito, minha gente, eles. Agora não, Solange é salário em dia, todo mês tá na conta, não tem coisa melhor, a melhor gestão que já teve em Juru, só isso. Pois era, João, a ‘molezinha’ era essa, ainda bem que tu entrou na gestão de Solange, porque a gente passava quatro mês (sic) sem receber, quando ia atrás ele ficava enrolando, e quando pagava, tomava o dinheiro, fazia uma reunião e dizia, a mulher dizia: “ou tu entrega, ou tá na rua”, desse jeito, era assim, curta e grossa, e não entregasse não, pra no outro dia tá na rua. Tem como não, é o pior, a pessoa faz política no meio da rua, onde for, onde, for, debaixo de uma ponte, agora, foi pra igreja fazer um vídeo daquele, que não sabe tem até dó, tem até dó, quem não conhece que compre, meu Deus, aquilo ficou muito feio, ter que ir pra igreja levantar (ininteligível) pra fazer o dela, na frente de Santa Terezinha e de Jesus, é muito feio, ridículo, para juntar uma ‘moinha’ ter que ir pra igreja”, diz os áudios atribuídos a Nathielle.
Na ação, os quelerantes afirmam que “além da gravidade da ofensa, as alegações, da forma como foram feitas, de maneira tendenciosa a favorecer a atual gestora do município de Juru, Solange Félix, somente reforçam sua natureza política, a intencionalidade de prejudicar a imagem do querelado, e ainda a consciência da inverdade do conteúdo, divulgado tão somente visando promover a atual gestora a partir de uma comparação falaciosa e criminosa”.
Nas duas ações, além da condenação dos dois quelerados por calúnia, injúria e difamação, Luiz Galvão e Dorinha pedem que sejam fixados contra Carlos da Ambulância e a pedagoga Nathielle Ramos valor mínimo de indenização pelos danos morais sofridos.
FAKE NEWS
Em nota, a assessoria jurídica afirmou que “Luiz Galvão e Dorinha não irão poupar esforços para acionar os mecanismos jurídicos e responsabilizar criminalmente aqueles que insistirem em fake news e crimes de calúnia e difamação contra os gestores”.
“As consequências legais das acusações de calúnia contra Carlos Lins Vilar e Nathielle Ramos servem como um lembrete contundente de que difamação não será tolerada e que todos devem ser responsáveis por suas palavras e ações, especialmente quando ocupam cargos públicos”, finaliza a assessoria jurídica do ex-prefeito.
O Outro Lado
A reportagem tentou ouvir a versão dos quelerados, mas não obteve êxito nas ligações telefônicas. O blog deixa aberto o espaço para esclarecimentos.
VEJA AS AÇÕES NOS LINKS ABAIXO