Candidata a desembargadora do TJPB, Nevita Luna defende mais espaços de poder para mulheres no Judiciário
A candidata ao cargo de desembargadora do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJP), nas eleições da OAB-PB, a advogada Nevita Luna afirmou, nesta quinta-feira (22), entender ser extremamente necessário mais espaços de liderança e poder para mulheres no Judiciário.
“Eu entendo que esses espaços de liderança, de poder, sobretudo do Judiciário, precisam sim ser ocupados por mais mulheres, não apenas porque elas são mulheres, mas pela trajetória acadêmica e profissional de cada uma delas, pela expertise técnica, pela bagagem existencial”, declarou.
Nevita acrescentou que “um tribunal para ser reflexo da sociedade, para ser um tribunal cidadão, precisa refletir a pluralidade de vozes da sociedade, marcada por homens e mulheres, que se dialogam, que constroem um mundo mais justo”.
Paridade
Nevita destaca que a OAB-PB está dando exemplo ao aprovar a resolução Nº 03/2024, que determina a paridade de gênero entre advogados e advogadas na eleição da lista sêxtupla a ser encaminhada ao TJPB. Conforme a resolução, “a lista de seis nomes deverá ter obrigatoriamente três homens e três mulheres, de modo a garantir o empoderamento devido às mulheres advogadas”.
Currículo
Nevita destaca que o seu currículo, com larga experiência na advocacia, como professora e qualificações na vida acadêmica a credencia como a mais qualificada entre as mulheres na disputa para formação da lista sêxtupla, que será formada em eleição direta entre os advogados paraibanos e enviada ao TJPB.
Professora universitária, com mestrado e doutorado, incluindo duas experiências acadêmicas internacionais, na França e no Canadá, Nevita possui uma rica trajetória acadêmica e profissional. Ela já atuou em mais de 1.200 processos.
Nevita lembra que iniciou sua carreira na advocacia em 2009 em João Pessoa. Em 2013, assumiu importantes processos nas cidades de Patos-PB e Recife-PE, que marcaram sua trajetória. Já publicou o livro ‘Por uma erótica do direito Contradições, diálogos e perspectivas entre direito e emoção. É membro do Instituto Brasileiro de Direito de Família.
“Minha experiência abrange processos de família e sucessões, com notáveis resultados em casos de indenização por danos morais por violência doméstica e estelionato afetivo. Enfim, meu currículo e trajetória, tanto na advocacia, como na vida acadêmica, com certeza é meu diferencial entre os candidatos e candidatas para assumir a vaga de desembargador pelo Quinto Constitucional”, afirmou.
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