Candidata a vereadora por Bayeux afirma ser vítima de intolerância religiosa

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Elohá Felinto (PMN), candidata à vereadora pelo município de Bayeux, denunciou em suas redes sociais ter sido vítima de intolerância religiosa. A publicação aponta, em áudios, discursos de ódio e preconceito contra religiões de matriz africana e contra a própria candidata, usando termos como “procurou o lado do mal” e “falsa crente”.

Os ataques começaram a partir de uma visita da candidata ao Barracão de Pai Régis, na Vila do Leite, em Bayeux. As fotos foram publicadas em suas redes sociais na última segunda-feira (26). “Nasci e cresci naquela área, tenho familiares e amigos que admiro e visito sempre, incluindo Pai Régis”, afirmou.

Católica por formação, Elohá aponta que veio da vivência pessoal e do trabalho na Pastoral da Criança, seu desejo por justiça social. “Na minha família existem pessoas católicas, evangélicas, espíritas e umbandistas. Todos são respeitados e amados”, afirmou a candidata, reforçando que sua formação religiosa jamais a impediu de confraternizar com outras denominações.

“O fato de ser católica não me impede de receber uma consagração na Igreja Evangélica, também não me impede de acompanhar, reconhecer e ajudar o trabalho social das religiões de matriz africana. Intolerância religiosa não é instrumento de campanha, é crime!”, disse a candidata.

Elohá Felinto afirma, ainda, que irá acionar o Ministério Público Estadual para tomar as devidas providências, bem como o Juízo Eleitoral. “Não é possível que em pleno 2024, crimes de ódio fiquem impunes, sobretudo no momento essencial da democracia, que é o processo eleitoral”, finalizou.

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