Mais de 250 torcedores do Peñarol são detidos após causarem caos no Rio

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Dezenas de torcedores do Peñarol causaram um caos nesta quarta-feira (23) na orla do Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Os uruguaios vieram à cidade para o jogo de ida da semifinal da Conmebol Libertadores contra o Botafogo.

Na ação, mais de 250 uruguaios foram detidos.

Segundo a Polícia Militar, a confusão começou por volta do meio-dia, depois que um dos torcedores furtou um celular de uma padaria. Foi quase uma hora e meia de selvageria e vandalismo praticamente sem repressão até que chegassem reforços da própria PM e do Corpo de Bombeiros.

O governador Cláudio Castro afirmou que o grupo será escoltado para fora do estado e não assistirá à partida.

Durante a ação, uma arma também foi apreendida. Segundo os bombeiros, sete pessoas foram atendidas com ferimentos no local da confusão. De acordo com a corporação, três delas foram levadas para o Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra. Ainda não há informações sobre a identificação dos feridos e sobre os tipos de ferimentos.

80 minutos de horror
Entre 12h e 13h20, torcedores, muitos escondendo o rosto, usaram paus e pedras para atacar os poucos policiais militares no local e até banhistas. PMs tentavam contê-los com bombas de efeito moral, em vão.

A confusão se agravou. Praticamente todo o mobiliário de um quiosque no calçadão foi furtado: mesas serviam de escudo, e armações de barracas, de porrete. O que estivesse ao alcance da turba, como garrafas de vidro e latas, era atirado contra quem tentasse detê-los.

No asfalto, uma moto acabou incendiada. O trânsito da Avenida Lúcio Costa foi interditado por segurança.

Na areia, mais vandalismo. Um carrinho usado para guardar barracas e cadeiras de praia foi saqueado, e os objetos, também usados como arma.

Por volta das 13h15, homens do Batalhão de Choque chegaram e foram cercar os vândalos.

Em represália, moradores do entorno saquearam um dos ônibus de excursão dos torcedores e atearam fogo ao coletivo.

Às 13h20, quando as forças de segurança estavam em maior número, um grupo foi contido e obrigado a se sentar no chão. Todos seriam levados para a Cidade da Polícia.

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