O governador João Azevedo e o prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena, participaram da confraternização de final de ano do Sindicato da Indústria da Construção Civil de João Pessoa (Sinduscon-JP). O evento reuniu representantes do setor, autoridades e convidados, marcando a posse do novo presidente da entidade, Ozaes Mangueira Filho.
Em seu discurso, Ozaes destacou a relevância do setor para a economia local, seu impacto social e o compromisso com a sustentabilidade. Ele enfatizou que sua gestão terá como foco principal oferecer um serviço eficiente e acolhedor aos associados, fortalecendo o Sinduscon como espaço de diálogo e suporte para as demandas da categoria. “Tenham a certeza de que, ao procurar o Sinduscon, serão bem recebidos e encontrarão acolhimento e disponibilidade”, afirmou.
O novo presidente também chamou atenção para a expressiva contribuição da construção civil em João Pessoa, responsável por 35% do PIB industrial da Paraíba e 40% dos empregos gerados na área. Ele destacou que, em 2023, mais de 13 mil unidades habitacionais receberam cartas de habite-se na capital, e a expectativa é de que esse número supere 14 mil em 2024. “Cada habite-se concedido representa uma unidade habitacional entregue à sociedade, movimentando o comércio local e aquecendo a economia com a demanda por bens essenciais”, pontuou.
Ozaes também enfatizou o papel social do setor, mencionando iniciativas como a formação de 60 mulheres eletricistas em parceria com o Senai e projetos voltados para a erradicação do analfabetismo entre os colaboradores. Ele destacou a importância de atrair jovens, homens e mulheres para o mercado de trabalho por meio de parcerias com instituições como a FIEP, o governo do estado e a prefeitura.
No campo da sustentabilidade, o presidente celebrou o título de João Pessoa como a capital mais sustentável do Brasil. Ele ressaltou a preservação ambiental promovida pelo setor, defendendo a manutenção da Lei do Gabarito, que garante prédios baixos na orla, e o aumento das áreas verdes urbanas. “João Pessoa cresceu, mas sem perder a sua essência sustentável, graças ao trabalho conjunto de construtoras e do poder público”, concluiu.